quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Don't you, forget about me."


Don't, you, forget about me! Don't, don't, don't, don't.... Olá amantes dos anos 80, aqui é a Nick e bem vindos a mais uma resenha, onde eu como sempre, recomendo.




O CLUBE DOS CINCO

Filmado em 1984 e lançado em 1985, The Breakfast Club, como é originalmente chamado, é sem dúvida um filme que marcou décadas e está na memória de muito adolescente que hoje, podem ter se tornado adultos menos chatos e irritantes justamente, por causa deste filme que trago a vocês. Yaaaaaay!

Do diretor de Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off, outro filme de mesma década do qual possivelmente falaremos em outra Resenha), John Hughes, é sem dúvida um filme que marcou toda uma geração, levando ao fato de ser um dos filmes preferidos de adolescentes, meninas e meninos, e pelo fato também de que dentre as épocas de 1980 a 2000, filmes do tipo Colegial eram os mais escritos e produzidos pelo Cinema Americano.

A história da trama é realmente simples. Cinco estudantes, com aparentemente nada em comum, se veem presos em uma sala por 8hrs e 54 minutos (sim, eu assisti várias vezes.) em pleno sábado, após terem ficado de castigo por algo que fizeram durante a semana. Entre eles, John Bender (Judd Nelson), o criminoso, mal elemento que está ali todo sábado. Claire Standish (Molly Ringwald) , a princesa,  concorrente a rainha do baile, em sua primeira vez na detenção por matar aula para ir ao shopping. Brian Johnson (Anthony Michael Hall), o cérebro, nerd participante do Clube de matemática e Física, estando ali pelo fato de que um sinalizador explodiu em seu armário. Andrew Clark (Emilio Estevez), o atleta, do qual todos esperam o melhor, está ali pois colou um nerd à privada. E por fim Allison Reynolds (Ally Sheedy), a neurótica invisível, que simplesmente não tinha nada melhor pra fazer.
Ao passar das horas, de variadas maneiras, os adolescentes acabam se abrindo uns aos outros e revelam seus segredos internos.  Allison é uma mentirosa compulsiva, Bender vem de um lar abusivo, Brian confessa que tentou se matar, Andrew retrata o fato de como vive a sombra do pai e Claire se envergonha de sua virgindade. Eles também descobrem que todos eles têm relações tensas com os pais e têm medo de cometer os mesmos erros que eles durante a vida. No entanto, apesar dessas amizades em desenvolvimento os alunos estão com grande receio que uma vez que a detenção acabe, eles retornarão a seus problemas antigos e assim, não se falem mais.
Porém, com o final do filme, os interesses vão se aflorando. Bender e Claire depois de muitas desavenças ficam juntos, assim como Andrew e Reynolds, que apesar das diferenças se identificam um com o outro, com isso tornam impossível que se separem na segunda-feira.
A pedido de Claire e com o consenso dos demais, Brian é convidado a escrever o texto pedido pelo Sr. Vernon ("Quem você pensa que é?") á todos. Brian faz isso, mas em vez de escrever sobre o tema real, ele escreve uma carta para o Diretor, muito motivadora que é, sem dúvida, o ponto principal da história. Ele termina assinando como "The Breakfast Club" e deixa na mesa da biblioteca, onde passaram todo um dia, para o Sr. Vernon lesse assim que todos saíssem da detenção.

Esse filme de curta duração traz uma grande mensagem, da qual acho que todos precisam e que sempre irão precisar. Podemos ser diferentes, mas no fundo, nossos problemas são iguais. Vivemos no mesmo mundo, na mesma sociedade, somos todos humanos, porque seria diferente? 
Não é a toa que The Breakfast marcou toda uma geração e agora, é considerado como filme Cult, um dos mais bem criticados de toda a história do cinema americano.
Muitas curiosidades ocorreram durante as gravações, como a troca de personagem. Inicialmente Emilio Estevez faria John Bender, porém como Hughes não achou ninguém para o papel de Andrew, Estevez aceitou pegar o papel. Assim também como Molly Ringwald, que tinha pegado o papel de Allison, porém implorou tanto para o papel de Claire que este acabou sendo cedido para ela, e Ally aceitou de bom grado. Ringwald e Hall namoraram brevemente após o término das filmagens. Dos cinco que interpretaram os papéis principais, apenas Molly e Anthony estavam em idade escolar, Nelson tinha 25 anos, enquanto Sheedy e Estevez foram ambos com 22 anos de idade.

O fato de O Clube dos Cinco ser um sucesso entre adolescentes que o descobrem até hoje, é simples. O filme é motivacional, a história é cativante, com o número grande de atores principais, os casais não são assim tão prováveis (fazendo com que as meninas shippem e chorem.) e o discurso motivador feito por Brian, na redação entregue para o diretor, não há como não refletir sobre.

Inicio do filme.

"Sábado, 24 de março, de 1984.
Colégio Shermer, Shermer, Illinois, 60062.
Caro Senhor Vernon, 
aceitamos o fato de que temos que sacrificar
um sábado inteiro em detenção 
pelo que quer que tenhamos feito de errado.
O que fizemos foi errado.
Mas achamos que o senhor está louco de nos fazer escrever
uma redação,
dizendo oque achamos que somos.
O que lhe interessa?
Você nos ver como quer,
Nos termos mais simples,
nas definições mais convenientes.
O senhor nos vê como:
um cérebro,
um atleta,
uma neurótica,
uma princesa
e um marginal.
Certo?
É assim que nos vemos as 07:00 da manhã de hoje.
Nos fizeram uma lavagem cerebral.

Final do Filme.

Caro Senhor Vernon,
aceitamos o fato de que temos que sacrificar
um sábado inteiro em detenção 
pelo que quer que tenhamos feito de errado.
Só achamos loucura você nos fazer escrever,
uma redação dizendo oque achamos que somos.
O senhor nos vê como quer nos ver.
Nos termos mais simples, 
nas definições mais convenientes.
Mas oque descobrimos é que, cada um de nós é:
um cérebro (voz de Brian),
um atleta (voz de Andrew),
uma neurótica (voz de Allison),
uma princesa (voz de Claire)
e um marginal (voz de Bender).
Isso responde a sua pergunta?
Atenciosamente, O Clube dos Cinco.

 E mais! Toda essa bela redação foi embalada pelo som ao fundo de "Don't you (Forget about me!)" dos Simple Minds, música que se tornou hino do filme, e novamente, de toda uma geração. Além de que The Breakfast Club, tem a uma das melhores trilhas sonoras, com canções que marcaram a metade para frente dos anos 80.
Recomendo mais do que nunca, em português ou legendado, este é sem dúvida um dos melhores filmes colegiais já feitos. 
-Nick



https://www.youtube.com/watch?v=0HND8ywYcC0 >> Don't you (Forget about Me), Simples Minds. Especial cenas do filme!

https://www.youtube.com/watch?v=IES32yLNiKU  e https://www.youtube.com/watch?v=pttNPumF_rU >> Cena da dança e do corredor , ficaram famosas no cinema.



quinta-feira, 6 de novembro de 2014
"But mostly I hate the way I don't hate you."


E ai sociedade de consumo pop! Não, esse não é o Quatro coisas. Mas sim uma pequena grande nota de um dos filmes mais populares entre as adolescente de todos os tempos!

10 COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ

Pois é pessoal, esse filme lançado no final do século XX, 1999 pra ser mais exata, já atingiu milhões de pessoas, a maioria do globo terrestre já assistiu esse filme, e se não, pelo menos já ouviu falar.
Esse é um dos típicos filmes americanos, onde temos a garota que quer ser popular, o nerd apaixonado que fará de tudo pra ficar com ela, o marginal, e a garota rebelde que só será concertada pelo amor.
A última citação, a do marginal e da garota rebelde, não é assim tão comum nos filmes para adolescentes, então vamos saber um pouco mais da origem de tal coisa.

Ten things I hate about you (como é originalmente chamado nos EUA) é um filme inspirado na peça teatral de Willian Shakspeare, A Megera Domada (The Taming of the Shrew). Esta peça, uma das primeiras comédias do autor, gira basicamente em torno de um pai, que estabelece como condição para ceder a mão de sua filha à Lucêncio, um jovem forasteiro que chega à cidade de Pádua e enamora-se de imediato por Bianca. Porém, Bianca já tem um outro pretendente, mas de nada adianta já que a tal condição de Bianca se casar, é sua irmã mais velha Catarina, se casar primeiro. Os rivais, nas pretensões de casar-se com Bianca, fazem um acordo para conseguir um marido para Catarina e, assim, deixar livre o caminho para seguirem em sua disputa amorosa. Petrúquio, um nobre falido de Verona, chega à cidade em busca de um bom casamento e apaixona-se pela ideia de se casar com Catarina, proposta feita a ele por seu amigo. Aparentemente contra a vontade da moça, o casamento de Catarina e Petrúquio é realizado. Eles voltam para Verona, onde o esposo, impondo algumas privações e um tanto de mau humor à nova esposa, termina por amansá-la. Após diversas peripécias, Lucêncio e Bianca casam-se, em segredo; o pai de bianca e o pai de Lucêncio, terminam por aceitar o casamento dos jovens e, ao final, Petrúquio prova a todos que Catarina tornou-se uma esposa mais obediente que a doce Bianca, provando também que o amor é capaz de curar qualquer ato feminista de qualquer época. Romântico, não?!
Pois bem, sendo que a trama do filmes gira em torno de tal comédia de Shakespeare, a história que é contada é a seguinte: Katherine e Bianca são duas irmãs totalmente diferentes entre si. Bianca é doce, meiga e popular, já Katy inteligente, culta, e devota aos seus direitos e aos direitos feministas, rude, botando medo em muitas pessoas. A história começa quando Cameron, uma garoto inteligente e novato, se apaixona por Bianca, tornando-se amigo dela e descobrindo que ela só poderia namorar, a partir do momento que a irmã mais velha, namorasse. Seguindo por esse raciocínio, Cameron junto com seu amigo Michael, enganam Joey Donner um aspirante a modelo, popular e egocêntrico (como sempre são), que quer apenas transar com Bianca, para convence-lo a pagar alguém pra namorar a irmã mais velha de Bianca. É ai que entra Patrick Verona, um australiano com sotaque charmoso, mal elemento da escola, cercado de boatos (assim como Katy), que Cameron julga ser a pessoa perfeita para domar a irmã feminista de sua amada. Ao final, depois de muitas declarações surpreendentes, Patrick consegue Katherine, porém ele estraga tudo mentindo, como sempre. Mas o terrível fato de Katy não esquece-lo, a faz escrever um poema sobre ele, que acabou lendo para toda a sua sala de literatura. Poema este, cheio de emoção e particularmente engraçado, que faz com que os dois voltem. Ah! E Bianca percebe que Joey é um idiota e fica com Cameron. FIM! UUUUH!
Como todo bom filme americano, sempre esperamos o final feliz. Porém "10 coisas que eu odeio em você" tem um diferencial incrível, que não deixa a história massante e comum, talvez seja por tal razão, que é um dos filmes favoritos de meninas que acabaram de serem chutadas pelo namorado.
Além do fato de ser muito bem baseado em uma das comédias de Shakespeare, esse filme, tira o foco da comum história onde temos a princesinha e a megera popular. Neste caso a megera é a própria irmã, porém não perversa e cruel, mas sim no comportamento nada feminino. O foco da megera é apenas citado na melhor amiga de Bianca, diferente da série onde mais uma vez, a concentração é neste pequeno ser do inferno.
Sim, há uma série de TV chamada "10 things I hate about you" da ABC, porém um defeito da série é aquela mesma história massante do colegial, envolvendo lideres de torcida, jogos de futebol americano, e americanos loiros e burros, na verdade, está série é cheia de esteriótipos. Porém, quebra muitos deles também, por isso vale a pena dar uma olhada, já que o filme, deu pra ver que eu super recomendo.
Uma curiosidade da série é a de que o mesmo ator, Larry Miller, que interpreta o pai ginecologista e extremamente rigoroso das irmãs no filme de 1999, interpreta o mesmo papel na série de 2009.
Como uma série exige muito mais história que um filme, muitas coisas foram mudadas e adaptadas, mas ainda temos o enredo principal, porém, Patrick Verona nesta versão é realmente modinha, metido a rockeiro mal caráter (mas tem uma voz potente que dá medo '0') e Katy já é uma versão bem mais afeminada, cheia de acessórios, diferente do que deveria ser.


Como disse, recomendo muito mais o filme do que a série, a história é realmente interessante, e tem aquele ar de nostalgia que só conseguimos com filmes do século passado. Assim, deixo aqui o poema de Katy para Patrick, já traduzido, lembrando que eu não assisti em português, e mais dois links de videos pra vocês verem um pouquinho das várias versões.

"Odeio como fala comigo
E como corta o cabelo.

Odeio como dirige o meu carro, 
Odeio quando você encara.
Odeio suas enormes botas de combate 
E como consegue ler minha mente 
Eu odeio tanto isso em você 
Que até me sinto doente
Até me faz rimar.
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito 
Ainda mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto 
E o fato de que não me ligou 
Mas eu odeio principalmente 
Não conseguir te odiar 
Nem perto disso.
Nem mesmo por um segundo
Não mesmo.


https://www.youtube.com/watch?v=pitSJF1pG3c >> Filme completo dublado.
https://www.youtube.com/watch?v=h8waAEOdv6I>> Chamada da série da ABC.






Curta a nossa Fan Page

Seguidores

Curte aí!

Tecnologia do Blogger.

Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Visitas