segunda-feira, 2 de maio de 2016
Uma moça como eu 
Volúpia, jovem, curiosa
Casar não era uma opção
Fui pedida em casamento 
Aceitei.
Nós tínhamos tudo planejado.

Um apê na cidade
Bem no centro 
Um emprego aqui, faculdade lá
Íamos com calma, cada passo 
De uma vez. 
Nós tínhamos tudo planejado.

Em uma casa antiga,
Centenária
Constituiríamos família
Um filho de olhos verdes
Uma filha coreana 
Um filho negro
Nós tínhamos tudo planejado.

Assim
De repente
A gente (ela) 
Se deixou (me deixou) 
E tudo se foi (tudo ela levou) 
Eu não tinha nada planejado.
quinta-feira, 24 de março de 2016


Há varias coisas que eu amava sobre ela.
Há várias coisas que eu amo sobre ela.
Ela.


Amava o jeito que ela era teimosa,
manhosa.
Amava o jeito com que me fazia rir,
quantas besteiras.
Amava o sorriso, o olhar,
ambos puros e travessos.
Está sendo difícil evitar, 
não chorar

Amava o jeito desleixado,
que não se importava.
Amava os gostos...
ok, nem todos.
Amava as conversas, os planos,
o futuro.
Não há mais.


Amava o jeito com que ela me pedia em casamento,
todo dia.
Amava as músicas,
cantadas.
Amava as mentiras e verdades,
os contratempos e o tempo que passávamos, juntas.
Amava o fato de que mesmo a distância,
não se tornava empecilho .
E de repente foi,
E por que?

Amava o jeito com que me entendia, 
sua paciência.
Amava o jeito como tinha um coração gigante,
enorme, que ainda tem.
Amava sua empatia,
elogios.
Como decidiu ela então isso?
Por que foi tão egoísta?


Ela pediu pra eu entender.
Eu amava ela.
E eu tento....
por ainda lhe amar.

As lagrimas ainda insistem em vir,
à noite, como agora.
Mas não à culpo,
ainda à amo.


Isso não vai passar, 
enganada está ela.
Eu sempre vou ama-la.


Para M.F.

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