segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Azul e vermelho, na frente do espelho.
"Não quero ver, não posso olhar."
"Olhe, eu disse!!"
Enrubesci.
O toque, um arrepio, voz rouca, possessão infinita.
Um castigo como benção.
Assim, ali, parados na frente do espelho.
Azul e Vermelho.


Toques de novo e novamente.
Raspada, lambida, molhada, a dentada!
Gemidos, gritos, de dor não digo.
Digo apenas uma coisa: Gemidos!
Conselho, confiança, reconciliação e amor.
Poderes infinitos sobre alguém, é considerado como atentado ao pudor?
Olhos a observavam a todo instante,
outra marca nascia.
Azul e vermelho, na frente do espelho.


Lábios superior e inferior,
de cima e de baixo.
Será que falo da boca?
Língua quente, corpo quente.
Lábio frio, boca ardente.
Mente doente.
"Não quero ver, não posso olhar!"
"Não permito que desvie teus olhos... olhe para nós, ali, na frente do espelho."
Azul e vermelho!!!


Olhei e vi.
Não, não, NÃO!
Sim, sim, SIM!
Por que, meu Deus? Por que?
"Tão gostoso"
"Tão deliciosa"
"Tão possessivo"
"Tão teimosa"
Teimosos, orgulhosos.
Olhos azuis e cabelo vermelho, ali, na frente do espelho.

2 comentários:

  1. Linda poesia Nicoly vc escreve muito bem amei a maneira como vc expressou os dois na poesia... realmente me fez lembrar da fic da Andressa foi uma bela homenagem.

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    Respostas
    1. Muito obrigado Vileine, eu realmente queria passar tudo oque eu tinha lido e que estava preso dentro de mim. Fico feliz que tenha gostado!!

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