domingo, 20 de julho de 2014
Fecho os olhos.
Vejo o seu corpo.
O reflexo.
A sombra.
Abro os olhos e penso.
Reflito o reflexo.
Penso de novo.
Sinto meu corpo espremido
contra o teu.
Dentro daquelas cabines telefônicas, sabe?
Vermelha ou azul
tanto faz pra mim
Em seguida lembro,
não aconteceu.
Sadness.
Mas o calor estava lá.
Suas mãos estavam lá.
Essas mãos,
que acendem e reacendem o pior de mim.
Um dia ei de toca-las.
Assim como elas irão tocar meu corpo.
Nu.
Agora direi algumas palavras:
Mar,
sexo,
nuvem,
amor,
eroticidade,
seus olhos,
suas mãos,
seu corpo,
você.
Seus olhos de novo e novamente.

Resisto? Não.
Mas você não está aqui,
não agora.
Necessito.
I need.
Exagero meu? Talvez.
Mas em nenhum momento esqueço
seu corpo.
Branco.
Molhado de chuva.
A camisa grudada em seu peito, revelando
os poucos músculos, porém existentes.
No dia que te encontrar,
não serei a mesma, meu caro.
Suas mãos, seus olhos,
seu cabelo, seu corpo
reticências, molhado.
Neste fatídico dia não ouvirás uma palavra
de mim
Pois minha boca estará ocupada fazendo
outra coisa.
Nós dois em uma cabine telefônica.
Vermelha ou azul?
Tanto faz pra mim.


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